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No meu tempo não era assim…Como é a escola de hoje?

  • Foto do escritor: Ateneu
    Ateneu
  • 18 de ago. de 2021
  • 3 min de leitura

No meu tempo não era assim….Mas como é a escola de hoje?

Vivemos em um mundo em constante transformação. A velocidade com que as informações são compartilhadas reflete a necessidade das pessoas estarem inteiradas e ligadas em tudo o que acontece. Será que deve ser assim mesmo?

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No meu tempo… jovens do Ensino Médio

Nas casas das famílias com adolescentes há uma série de conflitos geracionais. Numa relação familiar, nos raros diálogos entre pais e filhos surge sempre aquela expressão “no meu tempo não era assim…” para tentar explicar ou justificar determinadas ações ou pautas levantadas em uma conversa.


As vestimentas, o vocabulário, as interações, as prioridades dos filhos não são as mesmas que as dos seus responsáveis. Essas diferenças refletem que em novos contextos haja uma maior adaptação para essa relação.


O aluno do Ensino Médio faz parte de uma geração influenciada por uma série de transformações tecnológicas e sociais que ocorreram no Brasil e no mundo. Há da parte dos jovens um interesse maior por questões sociais e ambientais.


Eles possuem mais flexibilidade em aceitar as diferenças. Seus comportamentos são influenciados por questões políticas e por quaisquer ideias compartilhadas nas redes sociais. Os laços de amizade são infinitos, virtuais sim, mas, flexíveis. É a era do compartilhamento. Diante desse cenário, há um contexto social de extrema importância no desenvolvimento integral desses jovens – a escola.


No meu tempo não era assim…

Nesse conflito geracional, os adultos da casa dizem: “No meu tempo (de escola) não era assim”. Mas como é a escola de hoje? Quais foram as mudanças que ocorreram? O que há de diferente dessa escola dos adultos?


Vamos pensar no viés do contexto da educação nesses diferentes tempos. Na geração dos adultos, o modelo educacional apresenta um ambiente de educação formal, com metodologias que auxiliaram no desenvolvimento humano e profissional desse público.

Na geração atual esse modelo funciona? Ele deve ser desprezado? De acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), o objetivo para o Ensino Médio é o de fornecer um ensino mais flexível, integral e profissional para esses jovens.


Levando em consideração esses aspectos e o que está proposto nas pedagogias contemporâneas para o século XXI, pensar no protagonismo desse aluno, na sua autonomia e oportunizar um currículo extremamente relevante faz com que o interesse pelo estudo direcione esse jovem na construção do seu projeto de vida.


Os conteúdos abordados na escola do passado e na escola de hoje podem ser os mesmos, mas a abordagem deve ser atrativa e fazer sentido para esse aluno do Ensino Médio. É sobre olhar desse novo modelo atrativo e diferente que pode residir a dúvida de muitos pais: Será que funciona?


O que se deve levar em consideração são as necessidades do jovem frente a um mundo moderno, logo, a importância da contextualização do modelo educacional. Diferente da geração dos pais, mas efetivo para esse novo tempo.


No meu tempo…é muito tempo né?

Com isso, espera-se que a frase dita pelos pais: “No meu tempo não era assim…” seja ressignificada nesses tempos e soe aos filhos como diz uma canção “Hoje eu sei que quem me deu a ideia de uma nova consciência e juventude ‘Tá em casa”.

E a escola, está aí, parceira, com seus atores contribuindo para o desenvolvimento desse cidadão, através de uma educação que muda pessoas para que essas pessoas transformem o mundo, o seu e de todos.

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